segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Bienvenida Nicaragua


Podia não fazer sentido um reveillon na Nicarágua. E é verdade que eu não sabia ao certo porque havia chegado nem o que iria fazer ou quem encontraria pelo caminho.
Deixei-me então surpreender por banhos de balde, vulcões em atividade , deliciosos tostones con queso, pela pobreza poética das apresentações de gigantona e nano cabezòn.
Na bela praia do Pacífico não resisti e provei o fruto proibido. Mesmo assim, dias depois deparei-me com o paraíso. Desta vez era o Atlântico. Little Corn Island recebia-me com suas maravilhas naturais e vilarejos de simpáticos moradores criando seus macacos em coleiras como cachorros. As águas claras azul turquesa estavam um pouco nervosas e proporcionaram momentos de emoção durante a travessia no barco de pescadores. A noite, um carro de golfe, sete pessoas, risos nicas, brasileiros e canadenses.
Os quinze dias foram tão preenchidos que pareceram meses vividos. E a cerveza toña acompanhou toda a jornada.
O céu escureceu no meu último dia em Corn Island e choveu muito. No quarto do hotel reli um livro, desta vez em espanhol."La vida será una fiesta, un gran festival, porque ella es siempre sólo el momento que estamos viviendo" resumia o meu nem sempre compreendido escritor mais querido.
Eu estava exatamente no lugar onde precisava estar. Voltei abastecida de encantamento pela vida. Quero seguir distraída para que o futuro possa me fazer muitas outras surpresas. Gracias, Nicaragua.

Um comentário:

  1. "Na bela praia do Pacífico não resisti e provei o fruto proibido."

    AHahah so voce mesmo! To mijando de rir! Juro

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